quinta-feira, 19 de março de 2015

SUBLIME DECLÍNIO

A partir de agora vão poder ler os pensamentos e histórias do DramaQueen também aqui, no SUBLIME DECLÍNIO. A ideia do Sublime é misturar arte urbana com pensamentos e a partir daí cada um dar largas à sua imaginação. Ás vezes farto-me de fazer rascunhos que não consigo montar e acabam por não dar em nada; o Sublime precisa de alguém tolo como eu para escrever para ele, por isso... Nós escrevemos e fotografamos, vocês sonham. Quem acham da ideia?! 
Deixo-vos aqui, com o primeiro contributo do DramaQueen para o Sublime. É o texto de ontem, por isso a parceria não podia ter começado da melhor maneira! Espero que gostem!!


ADORAS IRRITAR-ME!

Irritas-me! Ai como me irritas! E aquilo que mais me deixa fora de mim é já teres descoberto na perfeição como o fazer! Sinto-me nua e manipulada quando percebo que dizes alguma coisa para me ver perder as estribeiras! Adoras ver-me perder as estribeiras por coisas sem sentido! Adoras tentar fazer-me dar-te razão quando jogas para o ar a ideia de que estou apaixonada por ti. Não entendes que isso é precoce e ridículo? A tua voz inquieta-me a alma, mas o teu sussurro ainda não me deixa o coração aos pulos nem faz as pernas quebrar. As tuas mãos arrepiam-me, mas ainda não me fazem sentir segura. O teu peito adormece-me, mas ainda não me deixa sonhar. O teu beijo é perfeito, tem música e deixa-me a suspirar por mais e era capaz de estar o dia todo a beijar-te, mas não chega. Ainda.
Percebe que agarras-te a minha mão no tempo certo, e que por isso sou-te eternamente grata. Estás a ver quando dizes que sou fofinha por isto ou por aquilo? Agora imagina se isso se tivesse apagado e ninguém mais pudesse ter isso de mim. Perdias tu, perdia eu. Perdíamos todos.
Mas isso não aconteceu. Por tua causa isso não aconteceu. E por tua causa temos todo o tempo do mundo. Tu e eu. Nem que seja para todos os dias me irritares, mas temos todo o tempo do mundo. Tu e eu. E isso é perfeito por agora, não achas?


segunda-feira, 2 de março de 2015

PÁGINAS

Não estamos mais na mesma página. Não sei se algum dia estivemos. Por momentos pensei que sim. Pensei que tinhas agarrado a minha mão, tínhamos pegado numa caneta e só se podia ainda ler "Era uma vez...". A página branca, simples. A página em que me abraçavas para que eu não tivesse frio durante a noite; me olhavas nos olhos para tentar perceber se estava em paz ou se a minha cabeça estava o típico turbilhão. Contigo estava quase sempre em paz. Eras o lugar seguro. A página em que eu te acordava com um beijo e tu só querias ficar na cama mais um bocadinho. Pensava não haver preguiçoso mais preguiçoso que eu, mas tu batias-me aos pontos. E lembraste de lermos aquele livro juntos? Foi quase que o nosso primeiro encontro. Perfeito. Sincero.
Mas não estávamos na mesma página. Quem desconfiaria?
Sabes, até hoje deixei a minha mão agarrada à caneta e pousada em cima da página branca onde só se podia ainda ler "Era uma vez...". Mesmo sem ti, eu deixei lá a minha mão, com a tinta da caneta a secar, na esperança que voltasses a agarrá-la. Talvez ainda tenha esperança que o faças, mas não quero mais. Por agora não quero mais. Não consigo pensar na hipótese de me deixares sozinha de novo, sem nada para escrever. Muitos menos consigo pensar noutra mão que não a tua a escrever comigo. Não faz sentido, é o teu lugar. Ou o lugar de ninguém. Apenas é inconcebível dá-lho, ou até emprestá-lo. É inconcebível hoje, amanhã não sei. E depois? Vens reclamá-lo quando já nada puderes fazer? Não sei. Nem tu sabes.



domingo, 11 de janeiro de 2015

NÃO SEI O QUE VESTIR #38 - ANO NOVO

MUSIC QUOTES #27

A NOS tem incompatibilizado todas as minhas restantes atividades, daí a minha ausência nas últimas semanas. Felizmente pelos melhores motivos! E este ano não houve um apanhado do ano velho nem as resoluções do ano novo. Não faz mal, está a começar perfeito demais. É melhor nem mexer uma única vírgula, senão estraga! É como esta música!